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Estudantes desenvolvem projeto inovador

Projeto de criação de leveduras desenvolvido por Matheus Bertuletti e Otávio Gatti recebe apoio da FEMA e inova com "evolução acelerada dirigida" de microrganismos

 

 

 

Dois estudantes do curso de Medicina da Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA) recentemente iniciaram um projeto científico que poderá se transformar na primeira startup da faculdade. Matheus Bertuletti e Otávio Gatti lideram o desenvolvimento do projeto de criação de leveduras intitulado "Evolução Acelerada Dirigida," com o apoio fundamental de diversos setores da FEMA, incluindo o HUB Inova, o Centro de Pesquisas em Ciências (CEPECI) e a coordenadoria do curso de Medicina, além das diretorias acadêmica e executiva.

 

De acordo com Matheus, a startup busca posicionar-se no mercado brasileiro fornecendo microrganismos produzidos por um método inovador, projetados para abranger uma ampla gama de processos industriais, desde o setor farmacêutico até o agropecuário, com aplicações nas áreas ecológica, alimentícia, bioenergética e médica. Esses microrganismos são projetados para aumentar a eficiência e reduzir os custos nos processos industriais onde são aplicados.

 

A ideia para o projeto surgiu após a leitura de um livro que descrevia a evolução artificial de bactérias ao longo de mais de 10 anos. Matheus e Otávio adaptaram a ideia, introduzindo agentes mutagênicos como o raio X e a luz ultravioleta, reduzindo significativamente o tempo necessário para o processo. Matheus explica: "Em resumo, o projeto consiste na criação de microrganismos sob um protocolo específico, treinados para fins industriais específicos. Pegamos, por exemplo, a levedura usada na indústria do etanol e aceleramos seu processo de evolução dirigida para torná-lo mais eficiente", conta.

 

Um marco importante para os estudantes foi a participação no evento Deep Camp, realizado pelo Sebrae-SP, por meio do Sebrae For Startups, e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), onde apresentaram sua ideia entre 365 startups e foram selecionados entre os 30 convidados para participar do evento. O encontro reuniu diversos investidores em um ambiente repleto de palestras, mentorias e dinâmicas voltadas para criadores de startups.

 

O coordenador do HUB Inova FEMA, professor Dr. Alex Poletto, destaca que o projeto está em fase de amadurecimento para a criação da primeira startup da FEMA. "Eles têm o apoio do HUB, CEPECI, do curso de medicina e das direções para dar o start na primeira startup da FEMA."

 

Matheus compartilha sua confiança no sucesso do projeto, afirmando: "É uma responsabilidade muito grande, mas estamos no caminho certo e com o suporte certo. Temos todo o apoio que precisamos da FEMA." Ele também destacou as contribuições da coordenadora do curso de Química Industrial da FEMA, professora Dra. Mary Leiva de Faria; da professora Dra. Silvia Maria Batista de Souza, também do curso de Química, dizendo que foram fundamentais para o desenvolvimento da metodologia e realização dos testes laboratoriais, enquanto a professora Ma. Elaine Amorim Soares, coordenadora do CEPECI, foi quem acolheu os estudantes e disponibilizou o laboratório do CEPECI.

 

O diretor executivo da FEMA, professor Me. Hilário Vetore Neto ressalta a importância do investimento em projetos como o de Matheus e Otávio. "Projetos inovadores como este são o futuro da educação e da pesquisa. Investir neles é investir no desenvolvimento da comunidade e na formação de profissionais preparados para os desafios do mercado. A FEMA está orgulhosa de apoiar iniciativas que impulsionam a inovação e a excelência acadêmica", declara.

 

A diretora acadêmica em exercício da FEMA, professora Ma. Arlete Aparecida Marçal enfatizou o quanto é importante incentivar o envolvimento dos estudantes em pesquisas inovadoras como essa. "Acredito que é de suma importância que os estudantes se envolvam em atividades de pesquisa, pois isso desempenha um papel fundamental no ambiente escolar, estimulando a busca por conhecimento novo e abrangente. O trabalho em questão, realizado pelos jovens, reflete a essência deles, destacando-se pela criatividade e inovação, especialmente no caso do Matheus. A pesquisa não apenas amplia os horizontes do aprendizado, mas também tem o poder de transformar a natureza da educação e das condições sociais e ambientais. Portanto, considero essencial apoiar e incentivar cada vez mais esse tipo de pesquisa, que vai além da abordagem bibliográfica, incluindo a investigação inovadora", diz Arlete.

 

 

     

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