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rede 3encontroRede de Proteção faz novo encontro em Assis

Nesta etapa, projeto destacou o papel da rede municipal

Escrito por Silvio Moura

Assessoria de Comunicação FEMA

 

A Fundação Educacional do Município de Assis – FEMA foi sede de mais um encontro da “Rede de Proteção às Crianças e Adolescentes com Deficiência”, ação promovida pela APAE e pelo CONDECA, o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente. O evento aconteceu na sexta-feira, dia 7 de julho.

Nesta fase, as discussões tiveram como pauta a importância do trabalho em rede. O convidado Marco Antônio da Silva, conhecido como Markinhus, educador social e membro dos conselhos estadual e nacional dos direitos humanos, destacou o papel da rede municipal no enfrentamento à violência e à violação dos direitos de crianças e adolescentes com deficiência.

“Trouxemos uma reflexão sobre caminhos e desafios de como fazer uma ação mais integrada”, explica Markinhus. “É necessário fazer um trabalho de capacitação dos integrantes dessa rede intersetorial para que possamos atuar de forma integral e focar melhor as ações”.

rede 3encontro1A cidade de Assis foi escolhida para ser um dos polos em virtude de seu alto índice de violência, segundo a vereadora Professora Dedé, vice-diretora da FEMA. “Temos que reunir os diversos setores envolvidos para debater essa triste realidade e propor soluções”.

À convite da vereadora, a Câmara Municipal da cidade também integra a “Rede de Proteção”, atuando na formação e na articulação desenvolvidas com especial atenção às áreas de Saúde, Educação, Assistência Social, Justiça e Segurança Pública.

Ao final desse terceiro encontro, uma proposta de fluxo de trabalho foi apresentada. Na próxima etapa, os integrantes voltam a se reunir em um seminário para mostrar à comunidade e aos agentes políticos os resultados do projeto e as ações estabelecidas pela rede.

 

Encontros anteriores

A “Rede de Proteção às Crianças e Adolescentes com Deficiência” promoveu o encontro inaugural, também na FEMA, no mês de março. Marco Aurélio Teixeira de Queiroz, psicólogo e membro da APAE de São Paulo, ministrou palestra sobre a realidade enfrentada pelos portadores de deficiência e de que forma dar assistência a esse público.

“Entendemos que a pessoa com deficiência ocupa um lugar social mais vulnerável e por isso mais suscetível a sofrer mais violações de direito”, disse. “Se uma pessoa com deficiência, por exemplo, não tiver uma cadeira de rodas para se locomover e uma calçada adequada, ela não tem o mesmo direito que a maioria”.

Em maio, a doutora Rita de Cássia Kileber Barbosa falou sobre violência, os tipos e como tratá-las dentro da sociedade. “Violência não é um ato isolado. Ela também está ligada à política, economia, cultura, psicologia”, explicou. “É importante discutir o tema e saber identificar suas variáveis. Para isso, a rede é fundamental porque permite a construção de uma sociedade inclusiva”.

A Rede de Proteção está vinculada a APAE de São Paulo e envolve 12 cidades, principalmente no interior paulista. O projeto tem como objetivo criar um espaço de formação e articulação das redes locais na busca de prevenir e enfrentar a violência e violações de direito contra a pessoa com deficiência. 

 

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